“Embora o esquecimento seja comumente considerado um déficit da função da memória devido à sua associação com estados patológicos, uma perspectiva alternativa emergente considera o esquecimento como uma função adaptativa do cérebro que pode contribuir para a aprendizagem e a atualização da memória”, escreveram os pesquisadores.
Segundo descobertas recentes, o esquecimento é um processo ativo que envolve uma nova plasticidade que modula a funcionalidade de traços de memória específicos, a fim de promover o comportamento adaptativo. Isto significa que a atualização da memória envolve um pequeno esquecimento estratégico por parte do cérebro.
Além disso, pesquisas indicam que memórias “esquecidas” ainda estão lá. Em vez de serem apagados, eles simplesmente são “rebaixados” para um estado inativo, o que explica porque o reconhecimento é sempre mais fácil do que a recordação.